segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo sobre Planejamento

Um bom planejamento requer ações em três esferas: a rede é responsável por dar as diretrizes gerais para o trabalho; o coordenador pedagógico deve organizar o planejamento da escola; e cada professor precisa definir suas atividades de sala de aula.

Planejamento na rede

Cabe à secretaria reunir diretores e coordenadores pedagógicos nos primeiros dias da jornada educativa para dar as diretrizes do ano, discutir currículos, apresentar os resultados das últimas avaliações, definir metas, planejar a formação dos professores, entre outras atividades. Veja como organizar tudo isso:

Fazer uma escola atingir bons resultados na aprendizagem dos estudantes e oferecer uma Educação de qualidade é uma responsabilidade complexa demais para ficar na mão de apenas uma pessoa. Por muito tempo, somente o professor foi responsabilizado por isso. Porém a sociedade foi percebendo que o profissional da sala de aula, sem a formação adequada e o apoio institucional, não é capaz de atingir sozinho os objetivos educacionais almejados. Dos anos 1970 para cá, uma série de pesquisas, realizadas principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, apontou que a atuação de outros atores também influencia no desempenho dos alunos. Entre eles, está a dos profissionais que compõem a equipe gestora da escola. São eles:

- o diretor, responsável legal, judicial e pedagógico pela instituição e o líder que garante o funcionamento da escola;

- o coordenador pedagógico, profissional que responde pela formação dos professores; e

- o supervisor de ensino, representante da secretaria de Educação que dá apoio técnico, administrativo e pedagógico às escolas, garante a formação de gestores e coordenadores e dinamiza a implantação de políticas públicas.

Como as diversas partes de um jogo de encaixe, essas funções se articulam formando um bloco coeso para garantir o sucesso da aprendizagem. A denominação dos cargos varia de acordo com a rede e eles podem ser exercidos por uma ou mais pessoas.A gestão da Educação exige planejamento, estabelecimento de metas, manutenção de recursos e avaliação. Se essas bases não são estruturadas em comum, em especial por esse trio gestor, nunca existirá de fato uma rede de ensino.
Um trabalho em conjunto bem realizado leva a escola a bons resultados. A pesquisa Práticas Comuns à Gestão Escolar Eficaz, realizada pela Fundação Victor Civita no ano passado, comparou as iniciativas de gestão de escolas com desempenhos similares na Prova Brasil e concluiu: as que têm mais proximidade com a Secretaria de Educação se saem melhor na avaliação. O relacionamento é tão mais estreito quanto melhor e mais efetiva for a atuação do supervisor nas diversas unidades de ensino. Entre os diversos papéis que ele desempenha, os mais estratégicos são monitorar a implantação e a continuidade de políticas públicas, evitando que a rede perca o foco, acompanhar e apoiar o desenvolvimento do projeto político pedagógico das escolas e fazer a formação de diretores e coordenadores pedagógicos.
É preciso ressaltar que muitas redes ainda não têm uma estrutura que permita a integração do trio gestor. Noutras, mesmo com a existência das funções, não há uma cultura de colaboração. Muitas vezes, existe um embate entre os profissionais e o trabalho simplesmente não sai: o diretor acha que o supervisor não sabe o que ocorre dentro da escola e rejeita orientação, mas, ao mesmo tempo, demanda providências da Secretaria para fazer uma boa gestão.
É quando o jogo de encaixe fica com as peças embaralhadas e desconectadas. De fato, é muito comum ouvir gestores se queixando de que os supervisores vão às escolas somente para fiscalizar e dar ordens. Estes, por sua vez, reclamam que aqueles não sabem administrar e os coordenadores pedagógicos não formam os professores - e por isso alguns assumem essa função diretamente, deixando os coordenadores à margem do processo. Sentindo-se excluídos, esses últimos alegam que os supervisores não têm os conhecimentos didáticos necessários para orientar a equipe docente. Enfim, "picuinhas" que não levam a lugar nenhum e podem ser superadas quando a Secretaria oferece condições para o trabalho em conjunto e cria uma rotina de cooperação e responsabilização pelos resultados do ensino.
Nesta reportagem, vamos mostrar o papel de cada um dos elementos do trio gestor e como três redes de ensino de dimensões e problemas distintos montaram seus organogramas para garantir um trabalho conjunto eficiente.
A função de cada um e o trabalho em conjunto

O diretor é o gestor escolar por excelência, aquele que lidera, gerencia e articula o trabalho de professores e funcionários em função de uma meta: a aprendizagem de todos os alunos. É ele quem responde legal e judicialmente pela escola e pedagogicamente por seus resultados - essa última atribuição, a mais importante, é às vezes esquecida.

Já o coordenador pedagógico deve ser o especialista nas diversas didáticas e o parceiro mais experiente do professor. É ele quem responde por esse trabalho junto ao diretor, formando assim uma relação de parceria - e cumplicidade - para transformar a escola num espaço de aprendizagem. O que ocorre em muitos casos é que, sem formação adequada, ele acaba assumindo funções administrativas - e a formação permanente fica em segundo plano ou desaparece.

O supervisor, terceira peça do trio gestor, é o funcionário destacado pela Secretaria de Educação, geralmente um educador, para dar apoio às escolas e fazer a interface do Executivo com elas. As redes mais bem estruturadas dispõem de uma equipe de supervisores que divide responsabilidades e se articula para fazer a orientação dos diretores e apoiá-los nas questões do dia a dia, formar os coordenadores pedagógicos e os professores e garantir a implementação das políticas públicas, que são as orientações oficiais que dão unidade à rede. Esses técnicos da Secretaria devem ser os grandes parceiros da equipe escolar: Com a experiência que têm, eles podem garantir as condições para que todas as escolas tenham um bom desempenho.

Ponto de chegada: a definição do currículo

O bom planejamento, como você já viu n envolve toda a rede no âmbito escolar(na definição de objetivos comuns), a comunidade escolar (na definição das metas de cada instituição específica) e, claro, os professores (na definição de como os conteúdos serão trabalhados em sala de aula). Nesse momento, é fundamental ter em mente aonde se quer chegar - ou seja, explicitar as chamadas expectativas de aprendizagem para poder pensar nas melhores formas de trabalhar cada um dos conteúdo.
Infelizmente, ainda há poucas redes e escolas trabalhando com expectativas bem definidas. Mas é importante saber que elas nada mais são que a descrição dos conteúdos e das habilidades essenciais a desenvolver em cada disciplina. Além disso, devem mostrar como o domínio de cada conteúdo avança ao longo da escolaridade. Se no 1º ano o aluno precisa saber produzir um texto ditando-o ao professor, as metas para o ano seguinte devem prever qual o próximo passo desse aprendizado (produzir, por conta própria, re-escritas de histórias conhecidas, por exemplo). Em Matemática, as crianças começam a ter contato com tabelas simples no 1º ano - para poder chegar ao 5º interpretando dados de representações com dupla entrada. E assim por diante, em cada disciplina.
Na vida real, essa primeira etapa da definição de conteúdos se dá antes mesmo do início das aulas, quando são identificados os grandes temas a ensinar. Se você vai lecionar para a mesma série que no ano anterior, uma boa estratégia é olhar para trás e observar o que funcionou - e quais objetivos não puderam ser alcançados. Com base nos registros (anotações no caderno, avaliações dos alunos etc.), é preciso avaliar: os conteúdos foram absorvidos pela turma? Consegui cumprir as metas? O que vou fazer diferente para que todas as crianças efetivamente aprendam o que é necessário?
Depois da fase inicial de avaliação diagnóstica, o próximo passo é colocar as novas metas no papel. O que realmente importa é que esse material seja consultado e reavaliado por várias vezes ao longo do ano. O modelo mais tradicional é montar uma lista de conteúdos. Mas você pode construir uma tabela, com colunas dedicadas ao conteúdo, às estratégias de ensino, às ferramentas utilizadas (tipo de material didático) e aos objetivos a serem alcançados.
Infelizmente, esse exercício é muito menos comum do que deveria em nossas escolas. Ainda somos, enquanto professores, profissionais que pouco registram o que projetam realizar. Daí a necessidade de articular uma construção definindo o que se quer (aonde chegar), como fazer isso, o conjunto de estratégias de ensino, por quanto tempo usar cada uma delas e com que profundidade trabalhar os conteúdos.
Sugerimos destrinchar os conteúdos numa grade semanal, variando tanto as atividades de sala de aula como os tipos de lição de casa. Outra sugestão  é fazer com que a tarefa puxe o assunto do dia seguinte de forma a amarrar a continuidade do planejamento. Cada professor deveria cultivar um diário.Ao fim da aula, é enriquecedor o processo de registrar o que foi vivido em sala. E o ideal é relatar em detalhes o desenvolvimento das tarefas, a participação dos alunos, suas próprias reações etc. Só assim é possível ref letir sobre o que foi feito.
À primeira vista, a tarefa pode parecer simples, mas definir os conteúdos curriculares com base nas expectativas de aprendizagem para o ano letivo exige respeitar a sequência dos objetos de ensino. Além disso, é fundamental dominar as didáticas desses conteúdos para conhecer o percurso da turma e, sobretudo, conseguir avaliar os problemas pelos quais os alunos estão passando. Só assim é possível propor exercícios e planos de aula que façam todos avançarem.
Tudo isso sem deixar de lado as características próprias das crianças. Não podemos esquecer que cada uma é um sujeito, com origem social, cultural e histórica peculiar. Por isso, é bom levantar o máximo de informações sobre a turma antes de dar início ao processo.
As atividades servem para descobrir a partir de que ponto devo continuar desenvolvendo os conteúdos. Usa-se essa informação para montar o planejamento, levando em consideração as metas preestabelecidas.Conversar com os colegas para conhecer melhor os alunos é outra iniciativa positiva. Aqui, na escola, temos um combinado: se alguém percebe que algo não progride, buscamos apoio nos outros professores e na coordenação. Às vezes, eu estou fazendo coisas que são óbvias para o educando, mas para os estudantes não. E só alguém de fora consegue identificar essa falha no processo de ensino.Esse espaço para a realização do planejamento coletivo, por disciplina ou por série, está se tornando cada vez mais comum em escolas, pois proporciona a troca de experiências e aumenta o repertório de boas práticas: quais estratégias de ensino funcionaram para tal conteúdo?
 
FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento/rede.shtml

 

Planejamento na escola

No planejamento anual da escola é preciso discutir o Projeto Político Pedagógico, acertar os projetos institucionais, definir o período de avaliações, recepcionar novos alunos e professores, montar as classes. Confira como organizar o tempo de forma eficiente:

1-Semana pedagógica: o que não pode faltar

Organização Se é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.
O cronograma apresentado a seguir é apenas uma sugestão para ajudar você no planejamento da semana. Dependendo do tamanho da sua equipe docente e da escola, faça as adequações necessárias.
E um excelente planejamento para sua escola!
Primeiras providências
Reúna a equipe gestora alguns dias antes para preparar a semana. Algumas ações devem ser realizadas:

- Montagem do calendário da escola
Com base na programação oficial da Secretaria de Educação (em que constam feriados, recessos e eventos de rede), planeje o calendário da escola, reservando datas para reuniões periódicas, como as de pais, do Conselho de Escola e da Associação de Pais e Mestres. Eleja alguns dias para eleição dos representantes de classe, feiras de Ciências e de livros, confraternizações e festas ou outro evento que a escola costume realizar. Peça ao coordenador para sugerir dias e horários para o trabalho pedagógico coletivo (geral, por área e por série).

- Consolidação dos dados da escola
Faça uma tabela com os principais dados da escola - número de matrículas iniciais e finais e as taxas de aprovação, repetência e distorção idade-série, os resultados de avaliações e planilhas de aprendizagens dos alunos.

- Planejamento do tempo
Monte um cronograma da semana pedagógica baseado na quantidade de dias que a escola dispõe para o encontro.

- Organização do espaço
Calcule quantos grupos de trabalho serão formados durante os encontros e combine com o pessoal da limpeza para que os espaços estejam limpos e organizados. Exponha as produções de alunos e professores em corredores e nas salas de aula para criar familiaridade e valorizar o trabalho realizado pelos alunos.

- Previsão de alimentação
Como receber a equipe? Com um café da manhã de boas-vindas? Então é preciso contar com a presença das merendeiras no local e preparar um espaço para essa recepção. Se a equipe vai se reunir por alguns dias, planeje os momentos em que ocorrerão as pausas e o almoço e o que será servido. Peça que as merendeiras organizem o cardápio e façam as compras necessárias.

PRIMEIRO DIA
Manhã: Recepção e apresentação
Este é o momento de dar as boas-vindas a todos e acolher os novos professores e funcionários de apoio.

Proposta de reunião
Peça aos participantes que se apresentem, contando rapidamente em que área trabalham e um pouco do histórico profissional. Em seguida, fale sobre o perfil da comunidade e das famílias atendidas. Com base no regimento da escola, explique como são combinadas as regras e como funciona a divulgação de informações administrativas. Fale um pouco da rotina da escola. Compartilhe também os novos materiais e equipamentos adquiridos e, caso tenha havido alguma reforma ou construção, convide o grupo para uma visita ao local. Divulgue a programação da semana pedagógica para que a equipe saiba de quais reuniões participarão e os assuntos que serão abordados. Assim, todos podem se preparar. Separe um tempo para esclarecer dúvidas.
Providenciar...

- Crachá se houver muitos novatos.
- Um espaço adequado para todos os participantes e o material necessário (cartazes, data show ou retroprojetor, microfone, giz, papel e caneta).
- Cópias do PPP.
- Planilhas com os dados da escola.
- As metas da rede, que devem estar contempladas nas da escola.

 
SEGUNDO DIA
Manhã : Organização de agendas
Use o segundo dia para apresentar o calendário escolar e definir a grade horária das salas, que já foi previamente elaborada com o coordenador.

Proposta de reunião
Entregue uma cópia do calendário à equipe e explique os itens marcados. Caso surjam propostas de mudança, cabe avaliar as alterações. No caso da grade horária das turmas, peça que cada um analise se sua área terá um bom funcionamento diante da programação sugerida. As merendeiras, por exemplo, conseguirão providenciar a merenda nos intervalos escalonados? E o pessoal da limpeza dá conta de preparar o laboratório para as aulas de Química se elas são em sequência? Defina os horários de formação permanente em que toda a equipe docente deverá estar presente e os que serão realizados somente com os professores de uma disciplina ou ciclo, tomando o cuidado de escolher data e hora em que todos possam estar presentes. Para isso, é essencial levar em conta, inclusive, a agenda dos professores que lecionam em outras escolas.
Providenciar...
- Cópias do calendário da escola.
- Grade com o horário de aulas das turmas.
- Salas adequadas, preparadas e em número suficiente para que os participantes trabalhem em grupo.
- Cópias e relatórios de projetos realizados no ano anterior que deram bons resultados.
- Projetos elaborados em outras escolas ou encontrados em bibliografia especializada para serem adaptados.

TERCEIRO DIA

O dia todo: Passagem de turma
Este é o dia em que os professores se dedicam a conhecer as turmas com as quais vão trabalhar durante o ano e os funcionários dos serviços de apoio analisam a rotina de trabalho.

Proposta de reunião
Aqui, o foco está no passado: cada professor fala da sala com a qual trabalhou no ano anterior, segundo um roteiro definido pelo coordenador pedagógico. Se um educador saiu da escola, um membro da equipe gestora deve assumir a tarefa. Certifique-se de que sejam abordadas as características gerais da turma, como os conteúdos trabalhados e os resultados das avaliações. Recupere documentos como mapas de aprendizagem e fichas de alunos para a análise dos docentes. Nas escolas que tenham o Ensino Fundamental completo, é essencial que o professor do antigo 5º ano converse com todos os do 6º ano para ajudar os colegas a criar um ambiente que facilite a adaptação ao novo ciclo. Preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área e outro para discorrer sobre o perfil das turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Providenciar...
- Portfólios de alunos e professores, separados por turmas.
- Mapas de aprendizagem e fichas dos alunos.
- Salas para as reuniões dos professores (em duplas ou grupos) e para os grupos de funcionários das diversas áreas.

QUARTO DIA
O dia todo: Plano de ensino
Momento de os professores se dedicarem ao planejamento geral da disciplina que ensinam. A equipe de gestão acompanha o trabalho como mediadora entre os colegas que vão compartilhar o mesmo plano e supervisiona os resultados. Os funcionários de apoio podem ser dispensados neste dia - com exceção das merendeiras -, mas deverão estar presentes no encerramento, no dia seguinte.

Proposta de reunião
Neste dia, os professores alinham os planos de ensino, distribuindo os conteúdos que serão trabalhados por bimestre (ou trimestre) e definindo os principais projetos e sequências didáticas, sempre usando como base o PPP, a matriz curricular da rede e as experiências de cada profissional. Proponha que eles preparem uma apresentação com as linhas gerais para o dia seguinte. Pergunte se alguém vai precisar de material e disponibilize a sala de informática, se for o caso. Ao acompanhar as discussões, os gestores garantem que os objetivos da escola sejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas.
Providenciar...
- Espaço adequado para que os professores trabalhem em grupos.
- Pastas com propostas de atividades permanentes, sequências e projetos didáticos separados por disciplina e/ou por série.
- A proposta curricular da rede.
- Sala de informática em condições de uso para a produção de apresentações.
- Cartolina, papel e canetas hidrográficas.


QUINTO DIA
Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um espaço para apresentar os planos e discuti-los com os colegas. Esse procedimento ajuda a dar unidade ao currículo.

Proposta de reunião
O coordenador pedagógico pode montar uma proposta para que todos os professores apresentem os planos de ensino para o ano que começa. O papel do gestor neste dia é contribuir para o aprimoramento do planejamento e estimular a equipe a dar sugestões.
Convoque todos os professores para ouvir as exposições dos colegas, participar dos debates e, dessa forma, conhecer o plano de ensino de toda a escola.
Providenciar...
- Espaço adequado para reunir toda a equipe.
- Equipamentos como retroprojetor ou data show para as apresentações.
- Textos que tratem da importância do acolhimento dos alunos nos primeiros dias de aula.

Mantenha o rumo durante o ano todo
A semana pedagógica acabou. Porém a discussão coletiva do trabalho pedagógico deve continuar por todo o ano. As reuniões de trabalho pedagógico, realizadas com regularidade, servem para aprofundar muitas questões disparadas durante o planejamento. Para garantir que a rotina não deixe que as decisões tomadas caiam no esquecimento, algumas providências são necessárias:

- Atualização dos documentos
Faça a revisão dos documentos que foram alterados no encontro, como a agenda da escola (caso tenham sido revistos os horários dos encontros de formação propostos inicialmente ou a grade horária). Não se esqueça de imprimir cópias para todos e distribuir.

- Revisão do PPP
Com as ideias que surgiram, o PPP vai precisar de modificações. Quando fizer isso, use uma linguagem clara para que ele seja compreendido por todos. Se possível, imprima-o, com destaque para as partes novas e as atualizadas, e coloque-o em exposição em local para que todos tenham acesso. Com isso, a mensagem fica reforçada para a equipe, os pais e os alunos.

- Consolidação dos planos de ensino
Os planos de ensino debatidos para cada área entre os professores também devem ser entregues impressos para facilitar o acompanhamento durante o ano e ajudar na definição das pautas dos encontros de formação. Enquanto a versão final não fica pronta, a equipe gestora deve oferecer ajuda aos educadores na consolidação das atividades e sequências didáticas.

- Revisão e arquivamento
Depois de entregues, os planos de ensino precisam ser revisados - prestando atenção se as ideias debatidas pela equipe docente estão presentes - e colocados em prática. Guarde cópias para serem consultadas pela equipe a qualquer momento.

- Montagem do calendário da escola
Use as reuniões de formação para retomar alguns pontos e aprofundar as discussões pedagógicas que merecem nova análise ou aprofundamento, conforme os professores forem realizando as atividades propostas e dando andamento aos projetos institucionais.
 
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/semana-pedagogica-que-nao-pode-faltar-coordenacao-planejamento-515720.shtml?page=5

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